say you’ll love.

Era mesmo antes de fazer qualquer sinal, que as coisas passadas se iam compondo aos poucos, sem sequer ter feito alguma coisa para que isso acontecesse. E então começaram novamente a aparecer os tais sentimentos estranhos, mas bons ao mesmo tempo. Que mesmo separados, continuaram a existir sem nenhum de nós saber.
Como me disses-te – “não devia ter sido tanto tempo separados!”. Mas o tempo que estivemos separados não é valorizado, o mais relevante é o tempo que vamos conseguir estar juntos. São nesses tempos que se têm que dar provas que o mais inesperado acontece, quando nós pensamos que não há mais solução. Porque o tempo que estivemos desligados um do outro, só serviu para aprendermos, e nos arrependermos do que então, aconteceu.
Mas quando sentimos que é alguma coisa mais do que realmente é, temos que fazer novas coisas para alcançar o que sentimos. E eu quero transformar isto ainda mais perfeito, do que foi até aqui. Temos que secar as lágrimas do passado, e voltar outra vez para o que sempre foi NOSSO.

O passado invade-nos com uma força irreversível, mas como nós somos maiores que essa força, vamos conseguir deixá-la para trás. Um dia.
São dores insuportáveis vindas não sei de onde, e vêm fazer não sei o quê, mas aparecem inseparavelmente, e ficam em nós como marca do passado. É incurável, mas mesmo assim, ainda é em ti que eu penso em todas as circunstâncias, e quando passo em sítios já frequentados por nós.
Recordações.

(tenho saudades do winnie) .

“Não tem estado fácil, nem para ti nem para mim. Tanto temos pontos altos no caminho como pontos baixos, e andamos ambos cansados. Já nos tiraram coisas a mais, tenha sido o tempo, as pessoas, ou até mesmo o simples rumo que as coisas levam. E não, não somos como quem vive em redor. Somos diferentes. Por tudo e por nada, acho que crescemos mais que o devido, acho que subimos degraus a mais para o tempo que decorreu entretanto. E é difícil, ninguém cresce sem que doa, sem que se percam coisas pelo caminho. Encontrei-te numa das esquinas do meu caminho, e já nem te sei esconder as marcas que esses tempos deixaram em mim. E ainda bem que assim é. A verdade é que em pouco tempo consegui perceber quem tu eras, e o suporte que a tua presença me dá. Não és qualquer um, estás ali todos os dias, e não se limita a um estar físico. Estás comigo, no verdadeiro sentido. E assim estás, para tudo.
Vejo muita coisa em ti, e de verdade que te admiro. Seja pelo que enfrentas ou enfrentaste, seja pela forma como encaras as boas coisas ou as más, seja não só pelas palavras que dizes, como também a forma e a altura em que as dizes. Durante tanto tempo procurei no amor respostas para a minha procura da felicidade, que antes de ti nunca me tinha ocorrido que a única autêntica hipótese de ser feliz estava guardada nas amizades. Naquelas que valem a pena. Durante tanto tempo andei de rastos, por baixo de tudo, que me esqueci de que o que me podia elevar não eram nem as mãos dadas, nem as relações que sempre acabam depois de um grandioso começo. O que me podia na verdade trazer para o topo de novo eram os teus abraços, as tardes bem passadas, as conversas mais ou menos sérias, as palavras bem ditas e os sorrisos bem merecidos. E de uma forma ou de outra, quem me mostrou isso foste tu. E quanto a isso, lamento, mas julgo não ser capaz de explicar o quão significativo foi para mim. Atenuaste tudo o que me custava confrontar, sem nunca me privares de qualquer aprendizagem. Sinto que me percebes, preenches os meus dias sem que me invadas o meu espaço. E é assim que fazes parte. E gosto que seja assim, gosto de te conhecer como conheço. Gosto de te ter por aqui. E eu sei que, dê por onde der, eu e tu vamos chegar longe. Independentemente das dificuldades, das quedas ou dos maus bocados, eu estarei aqui, firme por ti, como a rocha em que encontras apoio mesmo sem pedir. Conta comigo, fica comigo, e lembra-te sempre de como fico desorientada sempre que não estás. Lembra-te sempre de que preciso de ti.”

(fiz isto para ti)

À parte da generalidade, só nos costuma agradar aquilo que nos é impossível ter, e mesmo que seja possível, nunca estamos totalmente satisfeitos. Falo por mim, e pela maioria das pessoas, mesmo que não o assumam, tenho a noção que existem pessoas assim. Não os julgo, porque sou exactamente igual. Peço coisas incompreensíveis e irrealizáveis, mas por favor, não digas que aquilo que te pedi é impossível. Tu é que tornas intolerável aquilo que eu te peço, quando sabes que se o fizeres estás-me a fazer sofrer. Dá-te gozo, não dá? Saberes que estás a fazer uma coisa, mas que eu estou aqui quieta, à espera que o telemóvel toque, e a sofrer por antecipação, enquanto tu estás sabe-se lá onde. Por isso, decidi nem te responder, nem te proibir, nem te pedir mais nada. Acho que ainda não perdes-te a consciência, como tal espero que ela te fique a pesar tanto a ti, como ficou a pesar a mim quando sei que errei. Eu sei que errei, e por causa disso estás-me a fazer isto. Mas contudo achas que estás a fazer o melhor para nós, mas vou dizer-te; não estás, estás a deteriorar aos poucos a nossa situação precária, que já se encontra à muito tempo destruída pelas situações da vida.

Farta de coisas sem sentido, e frases estúpidas. Quando quiseres dirigir-me mais alguma vez a palavra, pensa que sempre estive aqui para ti, à espera que definisses aquilo que era melhor para ti.
Farta de ser sempre a culpada de tudo o que acontece, e que me estejam sempre a atirar isso à cara, inevitavelmente. Quando erro, sei admitir isso, e reconhecer que não foi a melhor atitude, que não foi a melhor escolha, que não foi o melhor caminho. Apesar de não pedir desculpa em algumas vezes, sei aceitar quando estou errada, quando faço coisas irresponsáveis. Mas desculpem-me, não posso ser perfeita, e nem sempre consigo tomar a decisão correcta, porque nunca me deixaram errar, fui obrigada a fazer a coisa certa sempre, sem vacilações. Assim como também tenho de ser sempre eu a mostrar as pessoas alguma coisa, sem ser elas a mostrarem-me a mim, por ter errado, por ter falhado. Não sou perfeita, lamento! Tenho que lutar, sem receber algo em troca. Sem ajuda, e sem nada.
Estou farta.

futuro.

Parece irónico, mas não, é a verdade. Quando ainda tu eras o meu sonho, consegui com o meu esforço fazer-te tornar realidade, consegui que entrasses na minha vida da forma mais linda e importante que podia haver. Mas da forma mais estúpida e irremediável tu saíste dela, por vontade tua, e apenas tua. Acho que tudo não passou de uma brincadeira na qual fomos as personagens principais, e vivemos felizes mas tivemos um desfecho um bocado infeliz. Não compreendo porque é que, por mais que eu te tente avisar dos meus sentimentos e coisas mal explicadas, na qual tem que ser resolvidas para não se repetirem, não mudas de reacção, de atitude para tentarmos resolver as coisas. Mas por agora, o tempo terminou. Já é tarde, e já chega disto. Não restou nada mais a dizer, e agora vai ser o novo início da minha vida. Eu estou bem, tenho um futuro incerto, é verdade, mas posso torná-lo perfeito. Sem a tua ajuda, vou conseguir fazer das coisas irrecuperáveis do passado, e vou traçar um futuro onde já não faças parte. Para não me fazeres sofrer, com as tuas dúvidas e incertezas, que já começam a ser repetitivas e enganadoras. Oh futuro, espera por mim. Já estou a caminho, sozinha!

i'm tired.

"O que mais dói quando se ama alguem é imaginar tudo o que não conseguimos realizar juntos. O que vivemos é um tesouro que nunca se apaga da memória, mas é o que não construímos que nos entristece e mata."

AMAR mata!

hesitações

Era tão mais fácil se me dissesses nos olhos, de uma vez só e com a máxima frieza, para eu conseguir, ainda que seja só um bocadinho, arranjar um sentimento de ódio por ti, dizer que já não me amas, nem me queres! Preferia que o dissesses já, sem estares com essas hesitações constantes, que me deixam sufocada, sem saber reagir a situações mais complexas no meu dia-a-dia. Pelo menos deixa de dizer que me amas muito, e que gostas muito de mim. Deixa-te disso, porque é pior. Deixa de dizer que me amas, mas que por agora não queres, para te fazeres de difícil. Não te vai valer de muito, daqui a uns tempos fazeres-te de difícil, porque já não vai resultar. Aí, quem sabe, já estarei de partida para outro lugar, ou então o meu coração já pertença a outra pessoa qualquer. Tens todas as oportunidades do mundo para voltares, porque é que não o fazes? Queres que seja eu a lutar, mesmo depois de todas as tuas hesitações? Não gostava que passasses pelo mesmo que eu estou a passar, juro que não gostava. Porque irias sentir-te em baixo, segunda opção, ninguém. Se tu falasses menos, e agisses mais ficava-te eternamente agradecida, e quase de certeza que também me ias agradecer a mim pelo que ia acontecer a seguir, talvez. Eu não acredito que tenhas esquecido tudo, embora às vezes pense que já não sou nada para ti. Mas infelizmente, o sentimento persegue-me para todo o lado, é inevitável. Tudo graças a ti, que te tornas-te tão importante. Palavras para nada.