O mundo inteiro é muitas vezes muito pouco, para que não está há procura de nada. Muitas vezes penso que não ando aqui a fazer nada , não tenho para onde me dirigir , porque à sentimentos e pessoas que vêm e vão com uma facilidade enorme , independentemente de deixar ferida , ou não . nem querem saber! Foi assim que aprendi a aguentar a tristeza de todas as pessoas que há no mundo . achava que maior tristeza era a minha – de não ser já capaz de chorar ou receber uma única lágrima . como me deixas-te assim , só tive a oportunidade de fazer uma escolha; entre ti , e a dependência . foi a primeira vez que percebi que se podia separar mentalmente as duas coisas.
Destruíste a velha alegria que eu tinha guardado tão cuidadosamente, mas também posso dizer que foi por pouco tempo . mesmo sem me dizeres , sei que queres que continue a viver a minha vida , mas mesmo assim enches-me de perguntas que já não têm nada haver connosco (!) Vai-se lá saber porquê .
É nestas alturas que se descobre o que realmente querem .
Poderíamos rir. Poderíamos concluir . poderíamos conversar. Mas o fim não tem carácter . Só há uma maneira de dizer isso , só damos por ele quando já é tarde.

p.s: este texto não faz lá muito sentido , mas de certa maneira é como a minha cabeça está; confusa.

Texto: Vanessa Marques