Não consigo completar o grande sentimento que hoje tenho dentro do meu coração, o sentimento que deu a volta à minha cabeça, e pôs ambos a pensar da mesma maneira, e que me deixou mais feliz.
Eu estava errada quando pedia por tudo que pensassem de maneira diferente, e sinceramente nunca consegui pôr os dois a pensar de maneira distinta. Foi mais forte, superou aquilo que a minha cabeça mandava, e eu não costumava seguir o meu coração, até ao dia em que tu apareces-te. Se fiz bem? Não sei, porque até agora só tenho encontrado provas que fiz o melhor.
Fiquei sem reacção quando me disses-te que nada se tinha apagado e eliminado da tua vida, e que independentemente de alguma coisa fui sempre eu que mandei no teu coração. Eu agora sinto que isso é realmente verdade. Literalmente, sempre soubemos admitir que o sentimento não estava acabado, estava apenas a fazer uma pausa, para descansar, para esquecer as falhas passadas, e apagar definitivamente isso daqui.
Saltámos por cima das dificuldades, e aquelas mais complexas, desprezamos. O desprezo foi sempre a melhor solução, principalmente para aqueles mais fracos que tentam (sem sucesso) estragar a nossa felicidade.
Não estou a escrever isto como tentativa de demonstrar que somos mais que perfeitos, estamos sempre bem, e não existem problemas, porque ninguém iria acreditar nisso. Não somos perfeitos, longe disso, temos problemas, confusões! Mas conseguimos vencer isso. (Quase) sempre.

O mundo inteiro sabia. Que casal que nós éramos. Realmente. E tu? Eu não era capaz de fazer o que tu fizeste a ninguém. Nem eu o que tu.
Fiz pior? Tu dizes que sim. Mas pelo menos não foi a mesma coisa que tu. Pode haver uma grande diferença, sabes? Não gozes. Nem todos têm a mesma sorte. Não sei porque é que disse isto.
Estou feliz. Não tenho mão em mim. Estou paralítica mas a verdade é que não quero mexer-me. Se calhar, nunca mais.
Não quero sair daqui. De ao pé de ti.